O artigo visa discorrer sobre a Paraepistemologia da ciência da proéxis. Embora haja imediata apreensão da Proexologia enquanto setor ou raia pertencente a um campo de saber maior – a Conscienciologia –, falta compreensão mais ampla e profunda sobre o que representa a especialidade científica. Serve de indício para tal asseveração a pouca sistematização, detalhamento e discussão sobre o conjunto de temáticas, para além do objeto central da proéxis; sobre as proposições, teorias e modelos, para além dos automaticamente importados da ciência matriz e sobre as metodologias, técnicas e recursos pesquisísticos, cujas práticas, além da importação matricial, se dão de modo intuitivo e consuetudinário. A presente pesquisa problematizou tal circunstância na questão “Como compreender a Proexologia?”. A busca da solução baseou-se na perspectiva do Paradigma Consciencial e na conceituação de disciplina e interdisciplinaridade proposta pelo historiador José D’Assunção Barros (1957–). Para tanto, a Proexologia foi analisada a partir de 10 aspectos: 01. Objeto de estudo; 02. Singularidade; 03. Teorias; 04. Metodologias; 05. Discurso; 06. Segmentação; 07. Interditos; 08. Agentes; 09. Autoconsciência; 10. Interdisciplinaridade.
A necessidade de identificar a autoproéxis está entre as primeiras preocupaçõesdo intermissivista. O trabalho discutiu o tema da identificação da proéxis. A pergunta central a ser respondida foi como proceder a análise de dados da identificação proexológica? As metodologias utilizadas foram o cosmograma e a observação direta para a coleta e o estudo de caso para a análise dos dados. A hipótese levantada foi o conceito de identidade interassistencial, o qual foi aplicado em duas personali-dades não pertencentes à CCCI e, de maneira sintetizada, em 52 cognopolitas.
Conscientia Laênio Loche Vol. 16, N. 3 - 2012 (2012-07)
O verdadeiro sistema democrático é aquele no qual as decisões de ordem pública são a manifestação direta da vontade geral, sem nenhuma espécie de intermediação, ou seja, a Democracia Direta. Contudo, se os votantes forem induzidos ou manipulados a votarem conforme os interesses de determinados grupos, supondo estarem a beneficiar a maioria ou em concordância com os próprios princípios, então a Democracia Direta é colocada em risco. A viabilidade do sistema democrático exige fator antimanipulatório capaz de propiciar o discernimento e a lucidez dos cidadãos. O artigo evidenciou a condição do liberopensene como fator sine qua non para a consumação da Democracia Direta, pois só através dele é possível o alcance da autonomia sem induções intra e extrafísicas. A metodologia de coleta de dados consistiu em pesquisa bibliográfica e a aplicação da técnica do cosmograma. A análise dos dados baseou-se em análise conceitual e reflexão sobre as informações levantadas.
O trabalho discute as relações entre Tenepes e Proéxis. O problema central discutido foi como fazer a tenepes monopolizar a vida do proexista? A metodologia aplicada foi a observação e reflexão sobre as vivências pessoais deste autor, bem como a pesquisa bibliográfica e comunicações pessoais em tertúlias conscienciológicas e cursos. A hipótese levantada foi a vida do proexista é monopolizada pela tenepes através da vivência do tenepescentrismo.
O trabalho discute as relações entre Proexologia e Consciencioterapia. A metodologia utilizada foi a observação e análise de casos, bem como a pesquisa bibliográfica. A partir do conceito-chave de saúde consciencial, 2 pontos de conexão entre as especialidades são abordados: a Desviaciologia (as parapatologias como causa e efeito dos desvios de proéxis) e a Proexoterapia (o alinhamento proexológico gerador de efeitos autoterápicos). Conclui-se ser a relação entre as especialidades de proximidade estreita, de natureza cooperativa, devido à prática de ambas.
O artigo versa sobre o tema da valoração evolutiva – o ato ou efeito de determinar a qualidade ou o valor de algo sob o ponto de vista evolutivo. A problemática consiste em saber, perante a evolução, quais critérios definem se determinados fatos, acontecimentos ou atitudes são mais ou menos valiosos quando comparados com outros. Tal questionamento possui implicações em diversas áreas e temas da Conscienciologia, como, por exemplo, na leitura da ficha evolutiva pessoal da consciência, nas variáveis para “pesar” específico
ato pró ou antievolutivo dentro da ficha, para saber se o ato, fato ou parafato teve maior ou menor repercussão evolutiva, seja favorável ou desfavorável, na vida de alguém e para definir se o saldo da pessoa em certo contexto é positivo ou negativo. Dentre as idéias discutidas, é apresentada a criação de unidade de medida do valor evolutivo de atos, fatos e parafatos, denominada evol. Serão abordadas as especialidades da Evoluciologia, Holocarmalogia e Paradireito.
O trabalho discute quais os determinantes do conteúdo específico de cada proéxis. A hipótese defendida é: a proéxis é a interseção entre as características conscienciais e as necessidades evolutivas. Para tanto, propõe a abordagem sistêmica do maximecanismo evolutivo e aborda os conteúdos proexológicos egocármico, grupocármico e policármico, além dos conceitos de necessidade evolutiva, meta evolutiva, tarefa evolutiva, função evolutiva, seleção evolutiva e proexibilidade.
O trabalho aborda a obtenção da desperticidade através do desenvolvimento da competência pensênica. O processo passa pela quebra da cadeia de causa-
-efeito do assédio, ao atuar no ponto de partida: a autopatopensenidade.
A competência pensênica é constituída pela ortopensenidade e pelo controle dos pensenes. A obtenção do domínio pensênico exige a compreensão sobre as forças geradoras e as leis reguladoras dos pensenes, permitindo a elaboração de estratégias para a atuação da vontade. Isso só será possível através da autopesquisa, por meio da análise pensênica. Ao final do artigo é discutido como fazê-la de maneira técnica, utilizando o recurso do registro diário pensênico.
O artigo discute a anticonflituosidade consciencial através da profilaxia do seu contrário: o conflito, examinado em duas categorias, segundo o critério do espaço consciencial. A primeira é o endoconflito, referente ao interior do microuniverso da conscin. A segunda é o exoconflito, referente ao exterior, na relação com outras consciências. Dentre as possíveis soluções para o conflito, são apresentadas as idéias de mínimos existenciais, princípio da convergência, intervenções profiláticas e diplomacia conscienciológica. Além disso, o texto aborda as competências existenciais relacionadas ao alcance do estado de auto e heteropacificação.
O trabalho aborda o desenvolvimento parapsíquico através do domínio da volição, considerando a dinâmica das diversas forças e atributos intraconscienciais: pensenes, necessidades, atenção e memória. Alguns tópicos são: taxologia volicional (vontade de impulsão e de contenção; vontade inteligente e força de vontade), leis conscienciológicas da automotivação e técnicas volicionais e energossomáticas.